Atendo toda semana muitos
adolescentes e, nessas conversas, ouço seus dilemas, suas crises, erros e
sempre me deparo com sérios problemas com os quais cada um vive. Apesar de seus
erros e das dificuldades que alguns enfrentam por causa da idade, tenho
percebido que, atualmente, muitos deles sofrem com um dilema familiar: pais que
lidam com seus filhos adolescentes como se estes ainda fossem crianças.
O problema vai além das
reclamações dos filhos adolescentes, tais como: “Eu não sou mais criança”. O
resultado desse dilema é que muitos pais acabam tratando e educando seus filhos
como eternas crianças. Querem que seus filhos sejam seus eternos bebês. A consequência disto são conflitos dentro de
casa e a má formação de um futuro adulto.
Sinceramente, sei que para os
pais é muito difícil perceber e aceitar essa mudança de fase, mas ela existe.
Aos pais que não querem
continuar cometendo o mesmo erro, gostaria de deixar duas dicas
importantes. A primeira: “Há tempo para
todas as coisas”. Ec 1:1; e a segunda: “Pais, não irritem seus filhos; antes
criem-nos segundo a instrução e conselho do Senhor”. Ef 6:4
Portanto, cabe aos pais educar
seus filhos, alegrar-se e ter um bom convívio com eles, enquanto estão vivendo
uma fase maravilhosa da vida que é a adolescência, tendo a plena consciência de
que os mesmos não devem ser tratados como crianças e nem como adultos, mas como
adolescentes que são.
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